quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Tudo um dia vira pó

Ta já findando esse amor
É já mal querer
É afronta até pra alma gostar um pouquinho de você
Quando a gente era pequeno, a gente brincava
A gente corria
A gente pulava
Na meninice a gente era feliz
E como tem que ser, o tempo nos acompanhou
De dia era menina que ficava a cantar e de noite a mulher que ficava a lamentar
Lamentando amor que não vingou, menino-homem que partiu e não mais voltou
A espera foi muita, uma hora cansaço chegou
E pra não ficar amarga, joguei fora essa dor
A dor tomou seu rumo e por essas bandas nunca mais tocou
Fui bordando a vida, do jeitinho que Deus ensinou
Precisei de retalhos, de bicos e lembranças
Precisei esquecer muita coisa, menos o amor
A idade já chega, sinal que o tempo passou
Hoje, olhando pra lua, uma lágrima desabrochou
Lembrei de você criança, único momento que me restou
Não preciso mais te encontrar, passei pela vida só
Já entro na terra e tudo que sinto vira pó.

5 comentários:

Anônimo disse...

Aiii.. Lâmia, só tu mermo pra escrever essas coisas bunitas...

De onde vem tanta inspiração?

ainda vo cobra um poema pra mim!^^'

Eu, Thiago Assis disse...

Que lindo *.*
E parece os textos musicados do Teatro Mágico ^^
Li imaginado isso, juro


Thiago Assis
www.thiagogaru.blogspot.com

Silas disse...

Puxa tive a mesma impressão do Thiago.
Parece texto musical.
Muito bom.
Quando der dá uma passada no meu blog.
http://silas989.blogspot.com/

Carlos de Thalisson T. Vasconcelos disse...

Deixe o pó se transformar em concreto, talvez seja melhor...

Iuri disse...

Do pó viemos ao pó retornaremos.